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Cansei de tanto cansaço


Cansada de estar cansada? Hoje em dia o que mais escuto de alunos é que querem fazer meditação ou massagem, porque estão cansados. Tão cansados e ocupados, que normalmente não tem tempo para si mesmos. Dai buscam um espaço em suas agendas tão apertadas, tão cheias do que fazer, para ver se encontram um momento onde possam descansar e esquecer de tudo. Para voltar outra vez e outra vez ao mesmo ponto de partida.


Um cansaço tão profundo, que os persegue dia após dia. Falta autoestima, falta confiança, falta equilíbrio e automotivação, falta de tempo, de sonos, de rumo, enfim de tudo.

Quando buscamos nos escutar e entender através de processos de auto-observação em meditação, começamos a entender que todas essas qualidades que perseguimos, estão interligadas. A autoconfiança, por exemplo, é uma das qualidades da autoestima.

Quando temos boa autoestima, temos respeito por nós mesmos, nos gostamos, nos aceitamos, reconhecemos nossos limites (físicos, emocionais e mentais) e nos propomos desafios. Porque autoestima é um equilíbrio entre as qualidades, os potenciais e as dificuldades, que cada um de nós possui. E ao termos consciência de nossas qualidades, nos sentimos capazes, com confiança interna para superar obstáculos e vencer os desafios que a vida nos propõe.

Quando temos equilíbrio, temos uma base, um ponto de apoio e de partida que nos permite desenvolver a automotivação. Quando estamos desequilibrados, não temos motivação, não temos rumo, não temos direção. E nós precisamos nos mover, sair do lugar, porque faz parte da natureza humana esse movimento de seguir em frente. Daí, enchemos nossa agenda com tarefas, obrigações, compromissos, etc., para estarmos "ocupados". Mas por conta de não termos um rumo, terminamos por andar sem direção. Andar a esmo nos dá uma sensação de ocupação, de estarmos envolvidos com algo, de estarmos caminhando "pra frente", comprometidos com algo, fazendo alguma coisa, o que parece bom e gratificante à primeira vista.

Por outro lado, esse andar sem rumo, esse ocupar-se todo o tempo nos dá um cansaço danado, porque estamos gastando energia à toa, pois na verdade, não estamos construindo coisa alguma, não estamos realizando projeto nenhum, não estamos andando pra frente, evoluindo, crescendo, aprendendo, trocando, tomando consciência do todo. Muito menos de nossos potenciais e de nossos desafios.

Andar sem direção gasta energia porque existe um esforço muito grande para não chegar a lugar nenhum. Estar ocupado, com o simples propósito de ocupar-se é o mesmo que andar em círculos. Distrai apenas. E ocupar-nos muitas vezes, nos impede que entremos em contato com nossas emoções, nossas vontades reais. E essas vontades internas vão se acumulando, acumulando, ocupando um espaço na mente, desgastando-nos, porque tem que sair de alguma forma, e estamos "muito ocupados" nos distraindo de nós mesmos.

Ao estarmos distraídos de nós mesmos, mesmo que estejamos fazendo "mil coisas" a cada dia, uma procrastinação interna vai criando ninho dentro de nós. Vai criando um abismo entre as coisas "que gostaríamos de fazer, mas parecem impossíveis" e as coisas que nós "TEMOS" que fazer mas que não nos permitem ter tempo para estarmos equilibrados, conscientes de nossas qualidades e de nossas limitações.

É como se fossemos malabaristas tentando equilibrar um jogo que não é nosso. Às vezes somos muito eficientes em manter os pratos girando, as bolas circulando, mas como é cansativo, como esgota as nossas energias.

E pra que, tanto esforço, tanto gasto de energia?

Por isso é tão importante o equilíbrio emocional. Pois é a partir de uma base estável que desenvolvemos a automotivação, que é a capacidade de criar metas por nós mesmos, de realizar projetos. Ao ter equilíbrio, podemos reconhecer as ferramentas que possuímos. Reconhecemos os nossos potenciais e as nossas qualidades. Sabemos transformar dificuldades em oportunidades de crescimento, aprimoramento. A automotivação é a capacidade interna de nos observar, de perceber quais as metas que desejamos atingir. É a capacidade de traçar um plano e, a cada objetivo alcançado, obter impulso para o próximo passo.

Sem motivação interna, estamos à mercê de estímulos que podem não vir, de reconhecimentos que podem não estar à altura de nossa expectativa. Deixar a motivação vir de fora, nos aprisiona, nos inquieta, nos desgasta e nos deixa infelizes e terrivelmente cansados.

Ao desenvolvermos uma base de equilíbrio emocional, onde estamos constantemente observando-nos, questionando-nos (sem torturas), percebendo o que nos impulsa e o que nos impede, podemos alimentar essa motivação e direcionar essa energia.

Quando direcionamos essa energia em uma única direção, adquirimos persistência, resiliência, novas motivações e, como consequência, alcançamos os objetivos tão desejados, que antes pareciam impossíveis. Nossas agendas ficam mais leves, nosso tempo fica maior, há espaço para o ócio. E aquele cansaço, se houver, será apenas físico e não, um desgaste mental. Aquele cansaço será reposto em horas de sono. E a satisfação de haver concluído um projeto, de ter conseguido alcançar uma meta, será uma recompensa interna e um novo combustível para recarregar as energias para um novo ideal.

E dessa forma, andamos, de fato, para frente!



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